A VIDA É BELA
Olá melhores leitores do universo e região! Tudo bem por aí? Espero que sim sempre.
‘Ah, eu não entendo esse pessoal aqui no Facebook… todo mundo fazendo viagens, comendo do bom e do melhor, sempre em festas, todo mundo sempre alegre e feliz… ou é muita falsidade ou eu sou de outro planeta!’. Assim escreveu uma grande amiga em um dos seus posts na rede social.
Além disso, muitas pessoas se irritam ou zombam daqueles que não fazem um movimento em sua vida, sem que deixe-o registrado virtualmente. Confesso que num primeiro momento tinha o mesmo pensamento e até pensava que tais pessoas queriam apenas aparentarem o que na realidade não são. Foi quando refletindo sobre o assunto, já que é um fenômeno social muito grande, meu deu um estalo e fui conversar com essa amiga.
Conversamos muito, reparem, virtualmente e, cheguei a seguinte conclusão: talvez seja o único lugar que essas pessoas são felizes, nesse mundo que elas podem criar. Não generalizando e salvo os casos patológicos, claro.
Cada vez mais atividades a serem feitas para garantirmos uma vida digna. Tudo num tempo cada vez mais veloz, o famoso ‘é pra ontem’, isso sem contar que as ruas não são mais lugares seguros. Então o que nos resta? O mundo virtual com a possibilidade de moldarmos como quisermos.
Ainda quando criança, lembro das fotos dos aniversários, natais, viagens, resumidamente, muitos eventos , nos quais nossos pais faziam seus ‘posts’ quando as visitas chegavam. E mostravam orgulhosamente as fotos de recordação, com suas legendas orais e os convidados ‘davam curtir’ ao vivo, assim como deixavam seus comentários de bate pronto. E, as vezes esses eventos tinham sido comuns ou até mesmo muito chatos.
Percebem que apenas mudaram-se a forma e os meios de cada um mostrar ao outro sua versão de “A vida é bela.” filme de Begnini que dispensa apresentação ou comentários aqui.
Obviamente é incomparável a segunda grande, com os dias de hoje que, sendo eles cada vez mais conturbados e nos exigindo uma válvula de escape como esse mundo que criamos sobre nós mesmos, assim despertando o Guido Oferice que há em cada um de nós.
O que podemos sim, por em prática, por mais difícil que seja no começo, é dividirmos nossa vida de forma justa. Transformando o nosso ‘A vida é bela.’ em algo real, palpável e principalmente digno de compartilhar com nossos verdadeiros amigos através de visitas, churrascos,etc.
Ah, as fotos? A gente mostra através dos celulares aquelas já que postamos na internet não é mesmo?