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A terceira rede de idade


Olá melhores leitores do universo e região! Tudo bem por aí? Espero que sim sempre.

O que acontece é que vivemos numa sociedade de consumo. Inventamos muitas coisas supérfluas.

Compramos e jogamos fora, compramos e jogamos fora e nada é feito pra durar. Obsolescência programada pra tudo quanto é produto. As fábricas precisam fabricar, os consumidores, consumir e assim vive-se. O que aconteceu é que ultrapassamos os limites transpondo esse tratar, para as pessoas. Triste, velhice triste.

“Nossa, faz muito tempo que não vejo Fulana, você viu como ela envelheceu?” Fulana você foi condenada por envelhecer! Jogue-se fora, por favor. Não precisamos mais dos seus serviços. De preferência se exilie num asilo. Você não produz mais nada. Sem hipocrisia, acontece.

Velhinhos do meu Brasil, uni-vos!

Pobres velhinhos. Pobres velhinhos, que nada!

Eles são as cabeças de nossa sociedade, livros ambulantes que devemos parar de apenas ler as orelhas. São os faixas-preta em muitos assuntos. O pensamento de velho obsoleto é muito raso e ultrapassado, é um pensamento velho sobre ser velho. Rááááá!

A triste velhice triste só existe quando o capitalismo carne e osso quer isolar o idoso. Ninguém quer a solidão ou viver enclausurado em um lugar onde vivem idosos e só idosos. Isso é segregação sabia?! Mas os avôs e avós, salvos aqueles acometidos por doenças em decorrência da idade, já descobriram que a solidão é opcional.

Inventam coisas, fazem programas legais, viajam e, assim voltam a ser mercado consumidor. E é isso e somente isso que o capitalismo respeita. O dinheiro. Ah, esse velho capitalismo viu.


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