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ESCRITURA


Olá melhores leitores do universo e região! Tudo bem por aí? Espero que sim sempre.

“Se o amor é livre, Deus me livre de amar alguém que queira cortar minhas asas.” (Santana, Mateus).

Gosto muito dessa frase e da pessoa pela qual acabei conhecendo esse pensamento. Posse, propriedade. Meu amor, minha vida, meu, meu, meu... usados apenas como pronome de tratamento, aquele mesmo do qual desejamos ser tratado. Usocapião? Não!

Diz-se que, quando você é proprietário de algo, automaticamente você é propriedade deste algo. Sua casa. Sua casa ou casa sua? Temos que manter, cuidar, limpar, arrumar, ar, ar, ar, ar, perde-se o ar e tempo de vida para cuidar daquilo que te tem. Ah, o tempo de vida, nosso bem mais precioso.

Se, somos propriedade de tanta coisa, pra que sermos proprietários e propriedades de outrem? - nem meu bisavô escreveria essa palavra – O proprietário, o próprio otário que tem a ilusão de que alguém lhe pertence, que alguém seja seu Oscar de melhor ator e vai ficar lindo na estante, lá quietinho, bem comportado, enquanto ele se vangloria e passeia por suas outras propriedades, onde na própria idade já não lhe pertencem mais. Pertencer.

“Deus me livre de amar alguém que queira cortar minhas asas.” E a vida que me livre de quem não sabe usá-las e voa por espaços obscuros. Asas conquistadas e tranquilidade no coração.

Saudável mesmo é estar com alguém, estar com suas coisas, estar com seu trabalho, estar na sala de estar. A própria vida não é, a vida está. E, em um segundo tudo muda, vai por mim desse assunto eu entendo. O estar é mais leve, o ser é truculento, parado, chato e de mau humor.

Dê liberdade e automaticamente seja livre. Livre pra viver e responsável por onde vais voar. Mais cartas de amor e menos escrituras de posse.


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